Opusflex

2 de mar de 20182 min

Como usar o cobogó em projetos de escritório?

Recentemente tive a oportunidade de conhecer o novo escritório da empresa Trend Micro, em São Paulo e me chamou atenção o uso do cobogó, dentro do escritório.

Aquilo mexeu um pouco comigo, pelos seguintes motivos:


 
01- Remete às férias na casa dos avós.
 

 
02- É um elemento genuinamente brasileiro
 

 
03- Traz identidade para um escritório, que não podemos esquecer, é de uma empresa com sede no japão, fundada nos estados unidos.

Mas antes de sair usando o cobogó, em qualquer parede, precisamos entender um pouco da aplicação, contexto histórico e função do cobogó. Em especial, na aplicação em projetos corporativos contemporâneos.

O cobogó, é basicamente um tijolo vazado. No início era produzido em cimento, mas atualmente podemos encontrá-lo em cerâmica e outros materiais.

O cobogó, surgiu na década de 1920, em Recife e tem este nome dado pela junção das primeiras sílabas dos sobrenomes dos seus criadores (o engenheiro português Amadeu Oliveira Coimbra, o alemão Ernesto August Boeckmann e o brasileiro Antonio de Góis). O cobogó, carrega um pouco da cultura árabe, dos muxarabis, que eram construídos em madeira e usados para fechar parcialmente os ambientes internos. Muito encontrado em apartamentos antigos de cidades litorâneas.

Outro ponto a ser observado, na utilização do cobogó, em projetos contemporâneos. É entender como vai funcionar a insolação do ambiente nos diversos horários do dia, bem como durante as estações do ano.


 
Por se tratar de um elemento vazado, desenham a sombra nos pisos e paredes, um efeito que transforma todo o ambiente.

Durante as estações e horários do dia, surgem diferentes formas e ao longo da noite, a luz artificial no interior, brilha para o exterior, tornando a construção uma espécie de "farol urbano", que interage com as formas dos usuários e móveis. O que pode parecer muito poético, se bem aplicado, mas um verdadeiro desastre se mal utilizado.

Emfim, não tenho nenhuma intenção de criar regras, ou cinco passos para se usar o cobogó em projetos corporativos, nem nada. Apenas contextualizar um pouco da sua história e função para colaborar com projetos futuros.

Gostou destas dicas?
 

 
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