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Escolhendo a cadeira para escritório

Conheço pessoas que investem algumas centenas de milhares de reais, na aquisição de um bom carro de luxo, por conta do conforto, afinal, (dependendo de onde se mora, são mais de 3 horas por dia, sentados no carro). O que dá ao carro, a medalha de bronze, no quesito “tempo sentado”. Sendo a medalha de prata, concedida ao colchão, e a de ouro, à cadeira de escritório. A boa notícia, é que cadeiras de escritório, custam apenas uma fração de quanto custa um carro.


Mas calma! Isso não significa que você deva pagar qualquer quantia em uma cadeira, só porque ela é mais barata que um carro. A ideia com esse post é apresentar um pequeno roteiro, de como realizar a melhor compra de cadeira para escritório, listando os quesitos que devem ser observados na hora de escolher uma cadeira, pode ser?


Com isso, espero te ajudar na escolha de uma boa cadeira de escritório, pagando o mínimo, pelo máximo de conforto.


Precisamos observar o bom dimensionamento da cadeira, de acordo com o uso. Cadeiras mal dimensionadas, e sem muitas regulagens, podem causar problemas na coluna, ombros, pescoço e braços. Porém nem sempre a cadeira maior e mais completa, é a mais indicada.


Então vamos para o nosso “roteiro” para escolha da cadeira:


01- Necessidade do usuário


O primeiro ponto a ser analisado, é qual será a utilização da cadeira. E você irá responder: “Sentar, é claro!”. Mas o meu ponto aqui, é que o uso para digitação é diferente do uso para atendimento ao público, que por sua vez é diferente das necessidades de uma cadeira para sala de reunião grande, sala de reunião pequena, necessidade de higienização constante, etc...

O ponto, é que cadeira não é “tudo igual”:





02- Ergonomia


Aqueles que me acompanham há mais tempo, sabem que não gosto do termo “ergonomia” assim solto. Mas como ele dá “click”, acabo usando nos meus “posts”...rsrsrs... Mas, brincadeira à parte, o que precisamos observar na escolha da cadeira para escritório:


· Tronco:

Procure escolher uma cadeira, em que você sinta que consegue passar a maior parte do tempo com as costas na posição ereta. Isso não quer dizer que você ficará nessa posição o tempo todo, inclusive, recomendo que você alterne a postura durante o dia. Mas, se uma cadeira te parece “ajudar” a manter essa posição, significa que ela oferece um bom apoio para a lombar, distribuindo melhor o peso das suas costas através de um maior número de vértebras.




· Ombros:

Sejam apoiando os seus antebraços no tampo da mesa, ou no apoio de braços da própria cadeira, o ideal é que eles fiquem retos de forma natural, sem nenhuma elevação forçando-os para cima, ou te obrigando a erguê-los para manter os braços na posição correta em relação ao teclado. O que nos leva ao próximo item...


· Cotovelos:

Novamente, este não é um item “fixo”, ao longo do dia haverá variações. Porém, independentemente dessas variações, procure uma cadeira, que você consiga (por meio do ajuste de altura do braço), manter os cotovelos em um ângulo de 90°. Quanto aos punhos (e esta é uma parte muito importante), sempre os mantenha alinhados. Ângulos (entre o antebraço e a mão), ou algum desconforto (mesmo que pequeno), poderão causar tendinites ao longo do tempo.


· Quadris e coxas:

O assento da cadeira deve ter um formato que permita que a coxa fique bem apoiada no assento, ao mesmo tempo em que não incomode a parte posterior dos joelhos. E por falar em joelhos....


· Joelhos e pés:

Novamente, você não precisa permanecer com os joelhos a 90° 100% do tempo, mas, escolha uma cadeira que permita colocá-los a 90°, ao mesmo tempo em que consiga apoiar toda a planta do pé no solo. Caso precise alterar um pouco a altura do assento, opte por deixar o joelho com ângulos mais abertos (maiores que 90°), em detrimento de ângulos menores, para não prejudicar a circulação, porém, sempre mantendo os pés bem apoiados no chão. Mas nada de exagerar, não precisamos ficar “deitados” na cadeira, com a perna toda esticada.



03- Características técnicas das cadeiras




Infelizmente, ainda não podemos encomendar uma cadeira de “alfaiataria” que consiga “nos vestir” perfeitamente. Aliás, isso é um dos meus sonhos de consumo. Enquanto isso não acontece, nos contentamos com cadeiras “padronizadas”. A boa notícia, é que exceto as pessoas que fogem da “curva normal”, seres humanos seguem um padrão antropométrico. Logo, cadeiras com alguns ajustes, atendem mais de 80% da população.


· Regulagem de altura:

Esse mecanismo é importante para que você fique posicionado na altura ideal, em especial com a maior área possível da parte de trás da coxa apoiada no assento da cadeira. Isso possibilita que pessoas de diferentes alturas, possam usar um mesmo modelo, bem como a possibilidade de intercambiar as cadeiras entre os usuários, ajudando a padronizar o mobiliário do escritório.


· Inclinação do encosto:


Tal ajuste é importante para que o encosto (aliado ao ajuste de altura do encosto) possibilite um bom apoio da região lombar, ajudando a sustentar a coluna ao longo do dia, durante diferentes atividades, que “pedem” diferentes formas de apoiar as costas na cadeira. Com esse ajuste, é possível alternar o ângulo do encosto da cadeira, conforme a necessidade do momento.






· Altura do apoio de braços:

O ajuste da altura do apoio de braços (nos modelos mais básicos) é importante, para que pessoas com diferentes comprimentos do antebraço possam usar o mesmo modelo de cadeira, sem que os braços fiquem sem apoio (ou com ângulo incorreto, em relação ao punho), ou até mesmo forçando os ombros, causando dores ao final do dia. Em alguns modelos mais completos, é possível também ajustar a profundidade do apoio de braços, bem como seu ângulo, para que possa acompanhar a rotação do antebraço, conforme a atividade que estamos exercendo, como digitar, que faz com que os nossos braços “convirjam” em direção ao centro do teclado.


· Tipos de rodízios:

Esse é um ponto que “a princípio”, pouco interfere no conforto da cadeira. Mas eu posso afirmar que a escolha incorreta do tipo de rodízio, pode trazer dores de cabeça e irritação com o passar dos meses. O que ocorre, é que existem basicamente dois tipos de rodízios, os de banda “dura”, indicados para salas com carpete ou tapete, e os com banda “macia”, em poliuretano.


Estes, indicados para pisos frios, cerâmicos ou madeira. Sendo que o segundo tipo, tem a função de evitar riscos no piso, não sendo indicado para carpetes, pois acaba “segurando a cadeira”, o que pode se tornar algo bem “chato”, ao longo do dia.


· Materiais:

Por se tratar de um produto de relativa complexidade, as cadeiras para escritório fazem uso de uma ampla gama de materiais, como plásticos, metais (laminados e injetados, com alumínio, aço, ferro fundido, etc...). Porém neste momento gostaria de dar atenção a dois materiais específicos, que possuem muita relevância no uso da cadeira. São eles, a espuma, e o tecido. Com relação à espuma, ela pode ser injetada, ou laminada.



A diferença, é que uma delas tem a vantagem de ser moldada de acordo com o desenho que se deseja para o assento ou encosto, enquanto a laminada, simplesmente acompanha a curva conforme ela é tapeçada.



Sempre que possível, de preferência para cadeiras com espuma injetada. Ela pode até ser um pouco mais, porém ela garante um bom apoio da lombar, por conta da sua curvatura mais controlada. E por fim, o tecido, que pode ser em couro, vinil ou poliéster. Sempre que possível dê preferência ao poliéster, que proporciona um melhor conforto térmico, optando pelo vinil, nos casos em que é necessária uma limpeza constante, ou existe uma grande alternância de usuários, que permaneçam pouco tempo nas cadeiras, como nas cadeiras para recepção e atendimento ao público.



E aí? Gostou das dicas?

Está precisando comprar uma cadeira?


Aqui na Opusflex, você conta com todo o suporte para te ajudar na escolha das cadeiras para o seu escritório.

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